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Mais de cem pessoas participaram no dia 29 de abril na Copasul em Naviraí, do primeiro Encontro Tecnológico da Cultura da Mandioca. O evento abordou diversas informações relevantes para toda a cadeia produtiva da mandioca, como o manejo de pragas, atualização técnica, novas variedades, alternativas de mecanização e experimentos de melhoramento de plantas.
Além de cooperados e técnicos da região, estiveram presentes representantes do SENAR do Paraná e Mato Grosso do Sul e alunos do IFMS (Instituto Federal do Mato Grosso do Sul) de Nova Andradina. As palestras foram conduzidas pelos pesquisadores da Embrapa. “Essa é uma cultura ainda a ser descoberta, pois temos uma diversidade genética muito grande. A mandioca tem usos tão variados que o próprio consumidor geral desconhece, como na pasta de dentes e até na maionese industrializada. Ainda temos poucas pesquisas e investimentos, quanto comparado a outras culturas, e mesmo assim, já temos tantas informações, então a potencialidade que imaginamos é imensa. O que temos de melhor em melhoramento genético de mandioca para o Centro-Sul, está aqui, na área de pesquisa em parceria com a Copasul. Eventos como esse são importantes para ampliarmos a participação do produtor e aproveitamos para pedir que os agricultores e associados se envolvam mais com a cultura, porque a experiência do agricultor na hora da decisão de novas variedades é essencial”, disse Marco Antonio Sedrez Rangel (Embrapa Mandioca e Fruticultura), que falou sobre sistema de produção de novas variedades de mandioca.
As outras palestras abordaram o manejo integrado de insetos-pragas na cultura da mandioca – Rudiney Ringerberg (Embrapa Mandioca e Fruticultura), Apresentação do projeto da URT-ILPF – Julio Cesar Salton (Embrapa Agropecuária Oeste) e Manejo de plantas daninhas na cultura da mandioca – Rubem Silverio de Oliveira Júnior (Universidade Estadual de Maringá). “Naviraí sempre foi um ponto estratégico para pesquisa, assim como Ivinhema. Hoje temos um volume de trabalho muito grande aqui, na área de pesquisa. Esse apoio da Copasul permite a geração de informação, o compartilhamento dessa informação, através dos técnicos e a disseminação dessas informações para os produtores”, disse Auro Akio Otsubo, pesquisador, que representou o Chefe Adjunto de Transferência de Tecnologia Embrapa Agropecuária/Oeste.
Além das palestras, os participantes também foram até UDT-Mandioca (Unidade de difusão de tecnologia), local onde são realizados as pesquisas da Embrapa e Copasul, e da URT-ILPF (Unidade de Referência Tecnológica - Integração Lavoura pecuária floresta), área que fica ao lado da fecularia da Cooperativa. No local também acompanharam a demonstração do funcionamento da colhedora de mandioca, uma novidade para muitos participantes. “Achei um evento muito interessante. E a oportunidade de vir até o campo, conhecer novas variedades e ver a colhedora, foi muito válido”, disse o participante Vanderli Madureira.
“O encontro apresentou alto nível técnico, com palestras de muita qualidade. Percebemos que inovação nas variedades é ponto chave para chegar ao aumento de produção. E para quem quiser mecanizar, também tem que se adequar a novas variedades. A parte de Integração Lavoura Pecuária também foi muito interessante”, disse Michel Júnior Mesti, que está há dois anos na cultura da mandioca. “Parabéns pelo excelente trabalho de organização do evento. Sou Zootecnista do IFMS de Nova Andradina, e o encontrou agregou-me muito conhecimento além do prazeroso contato direto com a agricultura diretamente no campo, onde tudo se inicia”, disse Eliane Oliveira Peixoto. O evento foi uma realização da Embrapa Agropecuária Oeste Mandioca e Fruticultura, Copasul e apoio da Bayer.
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