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Entre 2002 e 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor industrial de Mato Grosso do Sul passou de R$ 2,2 bilhões para R$ 10,2 bilhões, representando um crescimento de 356%, o que representa uma taxa média de 14,8% ao ano, segundo levantamento do Radar da Federação das Indústrias do estado (Fiems), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na avaliação do diretor-corporativo da Fiems, Jaime Verruck, a evolução do PIB Industrial atesta o vigor da nova matriz econômica de Mato Grosso do Sul. "A indústria vem se consolidando, atraindo ainda mais investimento, fortalecendo os negócios para as empresas já instaladas, gerando mais emprego, renda e divisas", disse, completando que a evolução do PIB Industrial nos 10 anos avaliados é um indicativo da efetiva e irreversível consolidação da diversificação da economia estadual.
O ritmo de expansão apresentado no setor industrial foi 22% maior que aquele exibido pelo conjunto da economia sul-mato-grossense (12,3% ao ano). Atualmente, a indústria responde pela segunda maior parcela da riqueza gerada em Mato Grosso do Sul, correspondente a 21,7% do total, superando os setores público e agropecuário, ficando atrás somente de serviços e comércio.
De 2012 (último ano com dado oficial disponível) até o fim de 2014, a estimativa do Radar da Fiems é de que o PIB Industrial cresça, pelo menos, mais 39%, alcançando o equivalente a R$ 14,2 bilhões. Com o crescimento estimado para o PIB Industrial até 2017, o segmento se consolidará como o 2º maior gerador de riquezas em Mato Grosso do Sul, devendo alcançar o equivalente a 26,7% do PIB total do Estado, aumento de 5 pontos percentuais em relação à participação verificada em 2012.
No comparativo nacional, Mato Grosso do Sul está entre os Estados com maior crescimento industrial no período de 2002 a 2012, aparecendo na 2ª colocação entre as unidades federativas com participação de pelo menos 1% sobre o PIB Industrial brasileiro. O ranking do crescimento industrial de 2002 a 2012 é liderado pelo estado do Espírito Santo (388%), seguido por Mato Grosso do Sul (356%), Pará (341%), Rio de Janeiro (286%) e Pernambuco (276%).
Fonte: Agrodebate