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A Copasul, através do departamento de Recursos Humanos, recebeu no dia 26 de agosto um grupo de PCDs de Naviraí, a maioria surdos, para um momento de apresentação da cooperativa. O encontro foi na Associação Recreativa e Esportiva da Copasul (Arec) de onde o grupo seguiu para visitação em uma unidade de recebimento de grãos, o Silos Aeroporto, e depois na Fiação de algodão.
Na Arec, após feita a apresentação institucional da Copasul desde a história até a atuação no Mato Grosso do Sul, o colaborador Claudinei Luiz Vieira, que é surdo, apresentou um pouco da trajetória profissional que completa em novembro deste ano 20 anos de atuação. Toda a apresentação contou com intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Sou bacharel em administração e neste tempo de atuação tenho trabalhado na parte administrativa com foco na organização de documentos. É um prazer trabalhar nesta cooperativa e eu fico feliz de estar aqui para apresentar a vocês um pouco do que faço. Que possamos ser colegas de trabalho um dia”, disse Claudinei.
Após esta abertura, a programação teve uma apresentação com estandes montados no salão da Arec representando a Fecularia, a Fiação e a logística de grãos. Na sequência, o grupo foi ao Silos Aeroporto, passando pela unidade para ver de perto o processo que havia sido explicado no estande.
Na visita à indústria de fios de algodão, o colaborador Carlos Theodoro Nepomuceno, que também é surdo, foi quem guiou o grupo pelo chão de fábrica, explicando as fases da produção desde a chegada do algodão até a expedição do fio. Ao final, o colaborador agradeceu a presença de cada um. “Era um sonho que eu tinha que um dia vocês visitassem a indústria. Eu trabalhei em vários lugares e posso dizer que o tratamento que recebo aqui na Copasul é algo que me deixa muito feliz. Somos realmente incluídos, tratados com igualdade”, disse aos visitantes.
Ao final do encontro, a coordenadora de RH da Copasul, Natieli Oshiro, destacou que o objetivo do encontro foi alcançado. “Idealizamos um encontro para mostrar ao público que esteve aqui o tamanho da cooperativa e o quanto ela pode ser importante para o desenvolvimento profissional de cada um”, disse.
A professora doutora Mariana Dezinho, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), que coordena o grupo Surdo Jiu-Jitsu, esteve com o grupo na visitação e auxiliou no contato deles com os ouvintes e na passagem da mensagem na apresentação. “Foi um grande privilégio. A Copasul é uma grande empresa, temos muito orgulho deste viés social da cooperativa. Especificamente para o pessoal surdo, foi muito importante. Eles presenciaram como cada unidade trabalha através da apresentação. Depois fomos à fábrica, e tudo foi encaminhado com acessibilidade. Percebemos que os surdos ficaram contentes em ver um colega surdo, apresentando a Fiação pra eles”, disse.
O projeto-piloto Portas Abertas Copasul tem o intuito de apresentar a cooperativa aos visitantes, fixando valores da cultura da empresa, como a hospitalidade e o desenvolvimento socioeconômico da região, levando informações relevantes que têm como objetivo despertar na comunidade o interesse em fazer parte do quadro de colaboradores da cooperativa.
Fotos: Divulgação/Copasul