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No terceiro dia de expedição pelas áreas produtoras agrícolas no Brasil, representantes de dez embaixadas chegaram a Naviraí para visitar a Copasul e conhecer a história, os negócios e os principais números da cooperativa nas áreas de grãos, revendas de insumos e equipamentos, assistência técnica e industrialização. A visita foi organizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) por meio do projeto AgroBrazil, que tem como objetivo proporcionar um contato direto entre diplomatas e produtores rurais brasileiros, destacando a diversidade da produção agropecuária nacional.
Após a chegada em Naviraí e recepção para almoço, em que foram acompanhados por gestores e membros do Conselho de Administração da Copasul, os convidados assistiram a uma palestra sobre o papel da cooperativa no desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, oferecendo serviços que abrangem desde assistência técnica agronômica, passando pelo recebimento e armazenamento de grãos até a venda de insumos e equipamentos, além de duas indústrias - Fiação e Fecularia. A apresentação foi feita pelo gerente executivo comercial da área de grãos, Rafael Dolenkei.
O presidente do Conselho de Administração da Copasul, Gervasio Kamitani, também falou sobre a história da cooperativa e destacou sua evolução ao longo dos anos. "Começamos com algodão, mas hoje atuamos em diversos setores, incluindo a produção de grãos e mandioca", atualizou Kamitani.
Os participantes, que vieram de dez nações (Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Indonésia, Reino Unido, Tailândia e Turquia), assistiram ainda uma palestra sobre o trabalho de assistência técnica agronômica, que por meio do Programa Construindo Solos está aumentando a estabilidade produtiva de seus cooperados ao passo que intensifica a sustentabilidade ambiental depositando carbono nos solos.
Posteriormente, a comitiva que contava ainda com representantes da própria CNA, da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) e da imprensa foi conduzida à Fiação Copasul, onde puderam testemunhar a transformação da pluma em fios utilizados em produtos como lençóis, camisas e toalhas.
Após a visita à fiação, os diplomatas seguiram para a Fecularia, onde acompanharam todo o processo de beneficiamento da mandioca, desde a chegada da raiz até a transformação em fécula e tapioca. Na ocasião, Gervasio Kamitani ressaltou a versatilidade do produto, que é amplamente utilizado como espessante na indústria, desde a fabricação de comprimidos de remédios até alimentos como tapioca e pão de queijo.
Em depoimento à comunicação da CNA, Roland Philipp Walter Mohr, conselheiro para Alimentação e Agricultura da embaixada da Alemanha, falou sobre a visita. "Foi muito interessante ver de perto todo o processo do algodão. A Alemanha importa vários produtos do Brasil e foi muito importante conhecer a origem deles", disse Mohr. Sobre a fécula de mandioca, ele acrescentou: "É muito gostoso. Acho que vou incluí-la no meu café da manhã".
NOVOS PROJETOS
Durante a visita, foi apresentado ainda o novo projeto industrial da Copasul, a Unidade de Processamento de Soja, cuja construção está prevista para iniciar em 2024, com operações previstas para começar em 2026.
Na conclusão do encontro, Gedeão Silveira Pereira, presidente da Farsul e 2º vice-presidente da CNA, elogiou a da infraestrutura industrial da Copasul, destacando a importância da capacitação da equipe.
"Também nos demonstraram aquilo que é possível fazer numa região tão importante do agro brasileiro, como Naviraí, no estado de Mato Grosso do Sul", disse Pereira. "Realmente sempre nos surpreende porque, na realidade, estamos vendo coisas novas. [...] Tivemos a oportunidade de ver um processo industrial muito bem elaborado, muito bem colocado e que realmente para nós, brasileiros do agro, só nos enche de orgulho para que tenhamos um país como o nosso, continental, e que está fazendo todas essas coisas rapidamente".
Ele também elogiou a hospitalidade da equipe da Copasul, destacando a simpatia de todos os envolvidos. "Todo mundo sorridente, alegre, e por isso que esta cooperativa vai bem. E oxalá o empreendimento (Unidade de Processamento de Soja) seja de grande sucesso. Pelo histórico dos 45 anos, sabemos que vai ser".