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A equipe do departamento agronômico , cooperados e técnicos se reuniram no anfiteatro da Copasul para participar da Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias que está hoje Naviraí. Depois de percorrer os estados de Goiás, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Maranhão e Piauí, a iniciativa traz informações atuais e estratégicas sobre Manejo Integrado de Pragas (MIP) para os extensionistas e técnicos rurais do Mato Grosso do Sul. A caravana esteve no município de Dourados e segue para São Gabriel do Oeste.
A Caravana Embrapa conta com o apoio da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a Associação Bras ileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Serão realizadas cinco palestras com conceitos e táticas do Manejo Integrado de Pragas, bem como tecnologias recentes de manejo.
O principal objetivo da Caravana Embrapa é ressaltar a importância da adoção do Manejo Integrado de Pragas (MIP) no controle da lagarta Helicoverpa armigera. Essa solução tecnológica vem se mostrando como uma das melhores opções no controle da praga.
Mas, apesar de já conhecida pela extensão rural e pelos produtores, o conjunto de táticas do MIP não está sendo efetivamente adotado no combate às pragas que estão em evidência neste momento. Por isso, unificar o conhecimento e as informações sobre o assunto é o primeiro passo para fazer com que o MIP passe a ser cada vez mais adotado nas lavouras, tanto naquelas que sofrem com a H. armigera quanto com outras pragas já conhecidas.
Para tanto, é necessário provocar uma mudança de atitude no campo. O Manejo Integrado de Pragas, quando bem adotado desde o início da safra, pode garantir um efetivo controle da Helicoverpa armigera e de outras pragas ainda na safra atual, restringindo o uso de agrotóxicos, o que muitas vezes é feito de forma desnecessária.
O controle químico é apenas uma das táticas de controle do MIP e pode ser mais efetivo quando são considerados outros fatores, como a real necessidade da cultura, a adoção de outras formas de controle, como o biológico e o cultural, e as técnicas de aplicação recomendadas para cada produto, por exemplo.
Em dezembro passado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou estado de emergência fitossanitária em razão do risco de surto da lagarta no Mato Grosso do Sul – mais um motivo que reforça a importância da participação dos extensionistas e técnicos rurais na Caravana, que tem como objetivo agregar mais informações sobre o controle da lagarta em seus trabalhos no campo.