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A Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias vai percorrer nove macrorregiões brasileiras até março. A iniciativa reunirá 27 pesquisadores da Empresa que passarão pelas principais regiões produtoras, levando aos técnicos da extensão rural orientações sobre o manejo das principais ameaças fitossanitárias, com destaque nessa primeira edição da Caravana para a Helicoverpa armigera. A Caravana Embrapa é realizada em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).</p><p>A primeira Caravana Embrapa acontece de dezembro de 2013 a março de 2014. O público-alvo são os extensionistas, técnicos de cooperativas, sindicatos e associações rurais, e a previsão é atingir mais de 4 mil pessoas no Brasil, capacitando-as para se tornarem multiplicadores das orientações repassadas pela Caravana. A partir de dezembro, diferentes caravanas poderão sair simultaneamente das macrorregiões, a depender do estágio da safra de cada cultura nos locais, sob a organização de Unidades da Embrapa em cada região. As nove macrorregiões definidas são: MATOPIBA (oeste baiano), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Cerrados Amazônicos, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Em cada uma delas, serão visitadas diferentes cidades.
Cinco pesquisadores da Embrapa integrarão cada caravana, levando “in loco” informações técnicas sistematizadas sobre a identidade das ameaças fitossanitárias, os riscos associados a elas e as estratégias fundamentais para o manejo e a recomposição do equilíbrio agroecológico a partir do Manejo Integrado de Pragas (MIP) – este último ponto tem o propósito de ampliar as bases de sustentação para o controle químico e biológico no campo.
O foco na Helicoverpa armigera nesta primeira Caravana busca controlar, de forma correta e sustentável, uma praga que causou enormes prejuízos no custo da produção só nas duas últimas safra no País. O roteiro da Caravana Embrapa reúne uma apresentação ampla sobre as principais ameaças fitossanitárias, reforçada pelas explicações dos pesquisadores especialistas, que prestarão orientações complementares de acordo com o principal problema identificado na respectiva macrorregião. Uma série de materiais de apoio será preparada para esses multiplicadores, com um conteúdo técnico específico e prático para imediata adoção das técnicas. A previsão é que também sejam construídas Unidades de Referências Técnicas (URT) nas macrorregiões, áreas-piloto da Embrapa de adoção do modelo MIP, para uso e capacitação de extensionistas e produtores.
Mais do que orientações e técnicas necessárias para solução de problemas causados pela Helicoverpa armigera e outras pragas, a Caravana Embrapa pretende levar uma mudança no campo, reforçando para os produtores a importância da adoção do manejo integrado. “Assim teremos um cenário mais favorável já na próxima safra. É importante que os produtores saibam que o resultado não será imediato, mas dependerá de uma mudança de atitude do produtor para que ele possa controlar e conviver com essa praga”, ressalta o coordenador da Caravana, Paulo Galerani.</p><p>Manejo Integrado de Pragas é a principal alternativa para controle e convivência com a Helicoverpa armigera
O principal enfoque da Caravana Embrapa será no Manejo Integrado de Pragas (MIP), prática que integra as diversas técnicas de controle possíveis, visando manter a população de pragas abaixo do nível de dano econômico nas lavouras.</p><p>As recomendações preconizadas pelo MIP já são de conhecimento dos produtores, mas muitas vezes não são adotadas da forma correta e com a integração necessária entre as técnicas de controle cultural, biológico, químico e a tecnologia de aplicação. A Caravana buscará explicar cada uma das técnicas de controle, incentivar a adoção destas, assim como mostrar resultados conquistados com a prática do MIP.
Conheça as técnicas que terão mais ênfase na Caravana Embrapa</p><p>Controle Cultural – Consiste no manejo da área plantada na busca de reduzir a população de insetos pragas no ambiente, no período de safra e/ou de entressafra, evitando, principalmente, a chamada Ponte Verde. Exemplo de controle cultural: vazio sanitário, janelas de plantio e áreas de refúgio.
Controle Biológico - Utiliza inimigos naturais das pragas como: fungos, vírus, bactérias e insetos. Esse inimigos naturais não causam danos à cultura e contribuem para o controle das pragas.
Controle Químico - Utiliza os inseticidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para combate às pragas-alvo, numa ordem de seletividade que não cause grandes danos aos inimigos naturais e ainda controlem as pragas. O MIP conta atualmente com 16 produtos químicos e biológicos disponíveis no mercado para esse fim.
Tecnologia de aplicação - Reúne técnicas de aplicação de produtos biológicos e químicos com o objetivo de pulverizar o alvo desejado com eficiência e sem desperdícios.
Agenda em MS
DOURADOS/MS
Data:28/01/2014
terça-feira, às 8h
Local: Auditório da Embrapa Agropecuária Oeste - BR 163, km 253,6
NAVIRAÍ/MS
Data:29/01/2014
quarta-feira, às 8h
Local: Auditório da Copasul - Av. Campo Grande,
SÃO GABRIEL DO OESTE/MS
Data:30/01/2014
quinta-feira, às 13h30
Local: Auditório da Prefeitura Municipal - Rua Martimiano Alves Dias, 1211 – Centro